Fundação Portuguesa de Santo António e Todos os Santos
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A Igreja, o CIvismo e o futuro

Para quem é capaz de se debruçar sobre o passado da espécie humana, independentemente da política, é fácil de constatar que a Igreja sempre teve um papel importante no avanço Moral e Cívico da população Mundial. Se estivermos atentos à história, mesmo sabendo que ela nem sempre relata toda a verdade, podemos facilmente entender que foi a Igreja Católica a propulsar as grandes mudanças de consciência através da sua posição Moral, com base no entendimento dos valores Divinos.

Considero que, independentemente da religião de cada um, devemos preocuparmo-nos com a preservação dos valores morais e cívicos, de forma a garantirmos a coexistência de todos os Seres Humanos com base no respeito pela diferença. É evidente que a nossa sociedade teve muita evolução material, mas a parte da pesquisa e da procura espiritual tem regredido devido à falta de bons exemplos.

Porém, é de notar que a juventude tem vindo a ganhar terreno nesse campo e, se não tem feito mais, é por falta de apoio estrutural, seja por parte das famílias, seja por parte da própria Igreja, que a meu ver continua demasiado tímida. É certo que a Igreja é composta pela sociedade, por isso todos somos Igreja e temos o dever de dar o nosso contributo e apresentar projectos que permitam dar mais vigor e alegria à vida das Paróquias. Tendo em conta os valores Cristãos e a força da Fé que reside em cada um de nós, considero que temos o dever de nos unir na procura constante do bem-estar das populações e muito mais em tempo de crise, como é o caso actualmente.

Aparentemente, esta crise é uma crise financeira, só que, embora ela seja financeira, decorre da falta de Moral, porque há muito tempo que o egoísmo e a falta de responsabilidade têm ocupado terreno na conquista do poder para dominar o mundo de forma imoral. Num primeiro tempo, a falta de Moral enfraquece as famílias, mas como é das famílias que saem os dirigentes, então logo o Civismo fica atingido e a dimensão da desordem familiar passa para a dimensão do Estado, em que todos se atropelam e a culpa é sempre dos outros.

Neste momento de fragilidade institucional, em que é evidente que os poderes absolutos levam à catástrofe, seria bom que todos pensássemos em estar mais presentes nos debates e nos preparássemos para a tomada de decisões, porque se assim não fizermos, apenas nos resta o direito de nos lamentarmos cantando o fado.

Visto que não sabes quando serás chamado, o melhor é estares sempre preparado.
Se, tal como eu, achas que o Mundo está péssimo, colabora para a sua melhoria.
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