contrastes da realidade
Será que os filhos destes vizinhos frequentam a mesma escola e partilham os mesmos brinquedos?
Será que eles se vão divertir à mesma discoteca?
Até podemos fazer de conta que não vemos esta situação, mas um dia alguém nos recordará e nos dará a justa recompensa?
Será que existe um Céu para os ricos e outro para os pobres?
Considero tão injusto condenar a riqueza, como aceitar a extrema pobreza. Razão pela qual se torna extremamente urgente convencer os Governos e os ricos mais poderosos a comportarem-se de forma ética e socialmente responsável, de modo a permitirem que os pobres deixem de ser tão pobres e humilhados.
Não acreditamos na igualdade, mas esta desigualdade é simplesmente inaceitável!
Terrível contraste, que nos deveria interpelar a todos, mas infelizmente numerosos são os que continuam insensíveis.
Há quem goste de provocar pela humilhação, mas nós queremos provocar com a mudança sincera e equitativa, para que todos tenham acesso à felicidade e alegria.
Deus apenas criou a diferença para nos pôr à prova, por isso temos que assumir as responsabilidades com Amor e dedicação.
Concordamos que a recompensa de cada um seja fixada de acordo com os méritos. Porém temos de ter em conta os mais fracos e necessitados sem procurarmos os seus méritos, porque depende do nosso dever e consciência olhar por eles com Amor e carinho, sem nada esperar de volta.
PARA QUE POSSAMOS TER UMA SOCIEDADE EQUILIBRADA, NÃO PODEMOS DISSOCIAR A PARTE ECONÓMICA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL E HUMANITÁRIA.
Actualmente, as grandes e médias fortunas encontram-se repartidas por uma pequena percentagem de famílias e grupos, que ronda cerca de 10 a 15% da população mundial, o que faz com que haja cerca de três mil milhões (3.000.000.000) de pessoas na extrema miséria e aproximadamente mais três mil milhões (3.000.000.000) que vivem na ilusão de melhores dias que hão-de vir, mas que lamentavelmente tardam a chegar.
Assim sendo, ou acobardarmo-nos, como muitos fazem, ou então temos que arregaçar as mangas e unir esforços para mudarmos o Mundo!
COMO NÃO ACEITAMOS O MUNDO QUE TEMOS, QUEREMOS MARCAR A DIFERENÇA COM ATITUDES E PROJECTOS CONCRETOS!
É inútil contornares este problema, porque se não nos ajudares a combater a miséria e a ignorância com Amor e Dignidade, um dia esta situação bater-te-á à porta!
SERÁ QUE ESTA SITUAÇÃO NÃO TE DIZ RESPEITO NEM TE INCOMODA?
Recorda-te, que viver num castelo de cristal é uma grande ilusão, porque ele facilmente quebra e não é de fácil reparação e o próximo a quebrar pode ser o teu!
O bem-estar constrói-se, mas nem todos conseguem, por isso faz a tua parte e partilha com quem não sabe e não pode construir o seu próprio bem-estar, porque é na partilha que se encontra o maior e melhor benefício!
A grande diferença que existe entre os adultos e as crianças é que a maior parte das crianças tem prazer em partilhar e os adultos em geral têm prazer em dominar.
Antes de mais, queremos mudar Portugal e, em seguida, se tivermos tempo, iremos mudar o Mundo!
Procura crescer no conhecimento e no Amor, sem destruir o teu coração de criança! Se realmente queres ser feliz, aprende a gerir e a multiplicar para poderes partilhar, ou então esquece, porque nunca serás realmente feliz!
Para teu bem, não finjas ser cego, surdo e mudo, porque perante Deus só a verdade prevalece.
Se és meu Amigo, entra e fica comigo, ou então leva-me contigo para uma vida melhor.
Viver num castelo de cristal é como uma ilusão, porque ele facilmente quebra e não é fácil a reparação.
Se realmente queres ser feliz, em vez de viveres isolado, cuida de quem sofre ao teu lado.
É tempo de aprendermos a evoluir Moralmente e civicamente para podermos agir colectivamente de forma responsável. Por isso precisamos de todos e, muito particularmente, de ti!
O mundo está cada vez mais desgovernado e não se vêem pessoas competentes e honestas no horizonte político Internacional. Pessoas honestas e competentes ainda existem, mas lamentavelmente não estão interessadas em intervir, porque a política se tem vindo a desvirtuar ao longo dos anos. Mas é por isso mesmo que precisamos delas, para projectarmos a mudança Global equilibrada, para que seja sustentável e viável a longo prazo.
É lamentável que os arrogantes, que se imaginam poderosos, passem tanto tempo enganados a enganar-nos, porque a perca de tempo, consagrada à procura da força individual e egoísta, atrasa a força colectiva e acentua cada vez mais o fosso social no qual vivemos.
Com um ligeiro perfume da chamada democracia, muitos países se rebaptizaram como Repúblicas Democráticas, mas pouco fizeram para que a elas chegasse a modernidade e o equilíbrio Social, como se bastasse apenas falar de democracia para que ela exista!
Parece que apenas basta fazer greves para que haja mais trabalho e aumentos à medida das necessidades de cada um!
Que pena que ainda haja teimosos a quererem governar os seus países com uma visão caseira, tão desajeitada e irresponsável.
Parece que há mais gente preocupada em atribuir diplomas que a ensinar e muitos acreditam que lhes basta apenas o diploma para poderem reinar.
Passou a ser moda ver multidões a manifestarem-se a pedir trabalho, mas muita gente quando conseguem arranjar trabalho, rapidamente o troca pelo emprego para ter direito ao salário.
É certo que o trabalho é um direito que todos devem ter, mas a obrigação de criar condições para que ele exista também cabe a todos.
Sendo uma empresa comparável a uma árvore, será que só compete aos patrões zelar por ela?
Será que um tronco sem ramos traz benefícios para alguém?
Será que já alguém viu ramos suspensos no ar a darem fruto?
Será assim tão fácil ser patrão?
Porque será que ninguém se manifesta a pedir ajuda para criar empresas?
Porque será que os senhores líderes sindicais não se organizam para criar empresas sociais para servirem de exemplo?
A título de exemplo, estamos a criar a República Empresarial, Económica, Social & Humanitária, que consiste em desafiar todas as pessoas bem-intencionadas a passar das palavras a actos concretos, fazendo com que todos os projectos se apoiem em três pilares distintos e insubstituíveis: Económico, Social & Humanitário.
No nosso caso, a Fundação fica responsável pela parte Social & Humanitária e, por isso, detém 25% no capital social de cada empresa do nosso grupo e o restante será repartido por quem preencher os requisitos de empresários modernos e socialmente responsáveis.
Se realmente queres ser digno da empresa em que trabalhas, comporta-te como se ela fosse tua, cuidando dela para que ninguém te ponha na rua e, recorda-te, que os interesses são comuns e proporcionais, mas as responsabilidades também!
Sabendo que, por mais longa que seja, a nossa vida terrestre tem um fim. Parece-me sábio trocar a ganância em possuir pela capacidade de gestão, para que haja multiplicação e abundância, para que a ninguém falte pão.
Se por aí ouvires falar de democracia, pergunta-lhes o que isso é e pede-lhes exemplos concretos, para que o povo possa entender e participar!
Se por aí ouvires falar de igualdade, não acredites e fala-lhes da beleza da complementaridade!
Se por aí ouvires falar de Socialismo, não acredites e fala-lhes de Fraternidade, porque nela reina o Amor e a lealdade!
Se por aí ouvires falar de Cristianismo, fala-lhes de Catolicismo com abertura e sensatez, com sabedoria e Humildade, porque esses são os valores fundamentais da Humanidade.
Se, tal como nós, achas que o Mundo está em perigo, arregaça as mangas e junta-te a nós nesta Missão alargada, para que ninguém fique de fora!
O mundo que herdamos corresponde ao passado,
mas mesmo assim temos que agradecer por isso, porque acreditamos que nem tudo está errado.
O mundo que temos corresponde à falta de coerência, entre o que se diz e o que se faz, por isso, muita gente quer mudar e não encontra exemplos.
Quanto ao mundo que queremos, depende de todos nós e, já que os políticos de carreira, que fazem disso profissão, não têm sido capazes, a sociedade civil tem que se organizar de forma exemplar para criar alternativas fortes, que possam resistir aos governos fracos, porque os políticos passam, mas os povos ficam.
Já não é a falta de vias de comunicação que nos impede de evoluir, mas sim a falta de consciência Social, tanto individual como colectiva.
As Universidades já demonstraram ser capazes de construir vagões de luxo. Porém, é evidente que se têm esquecido de construir as locomotivas apropriadas para os mover. Por isso temos por aí muita gente embriagada de conhecimento a falar sozinha!
Imaginem o que aconteceria se convidássemos os 100 melhores músicos do mundo para darem um concerto sem Maestro!
Pois, é esse o mundo que temos, por isso é urgente incentivar todos os talentos, que reúnam as competências para serem Maestros, a ocuparem os seus lugares para que a Melodia da vida seja mais agradável.
Porque será que tantos pretensos donos da razão têm atacado a pouca moralidade que ainda existe na sociedade quando, sem ela, o mundo não consegue pôr em prática os princípios básicos do civismo que obrigam, essencialmente, à partilha de espaço e dos valores essenciais?
Como a democracia não tem os confins bem delimitados e poucos sabem lidar com ela, temos que recordar aos senhores políticos que existe uma grande diferença entre gerir um clube de futebol e um país e, para gerir correctamente um país, tem que se conhecer bem as tendências, os direitos e as obrigações Globais porque, se assim não for, não saímos do marasmo que conduz à escravidão popular.
Para alcançarmos a paz, temos que pensar positivo, comunicar melhor, interagir, semear, cuidar, colher, gerir e distribuir, para que todos possamos ser felizes. |