Universidade Portuguesa de santo antÓnio

Será lançado em Portugal um projecto com diversos complexos universitários, complementares e solidários nas suas actividades, tanto de pesquisa como de aplicação, destinados ao desenvolvimento científico e técnico nos vários domínios, incluindo a medicina, tele-medicina e comunicação social, com programas de ensino à distância através de ecrãs especiais, assim como ecrãs televisivos.

Estes complexos têm também como objectivo aproveitar os talentos portugueses, e não só, que têm sido ignorados ao longo dos tempos. Serão construídos com base no regime de auto-responsabilidade e responsabilidade colectiva, geridos com o apoio de uma sociedade competente na matéria, sob a responsabilidade e ordem estratégica e moral da Fundação.

Espero favorecer o intercâmbio universal em todos os sectores, privilegiando a medicina e a biomedicina, a pesquisa em geral, o ensino e a gestão, acentuando a base da co-responsabilidade de forma a levar as empresas a terem o sentido humanista mais activo e envolverem todos os colaboradores. A fim de tornar os referidos complexos universitários viáveis a longo prazo e lhes garantir uma elevada qualidade de vida, serão construídos próximos de pequenas, médias e/ou grandes cidades, com boa acessibilidade, observando com rigor a qualidade arquitectónica, preservando o meio ambiente, salvaguardando os valores estéticos e realizando projectos de interesse geral. As instalações serão compostas por um edifício destinado à administração e aos serviços gerais, à manutenção e animação social permanente.

O edifício da administração estará ligado às instalações das faculdades, que vão incluir um hospital universitário dedicado à prestação de serviços, orientação da juventude e das famílias em geral. Está também prevista uma zona de alojamento universitário, incluindo um hotel, favorecendo o acolhimento dos estudantes oriundos de outras regiões do país ou do mundo que venham a realizar estágios de aprendizagem ou em conclusão dos seus mestrados. Serão também construídos apartamentos destinados a alojar os profissionais do ensino e os sábios da terceira juventude que estejam aptos e dispostos a participar no ensino em regime de tempo parcial.

A Universidade Portuguesa de Santo António será multifacetada, tal como os recursos humanos. Será criada a Faculdade de Letras e Medicina, e um Instituto Superior Técnico e de Aeronáutica, visando a formação de pilotos-médicos e pilotos-enfermeiros de helicópteros-ambulância, para que estejam preparados para intervir nos locais de acidente de forma rápida e eficaz, tanto de noite como de dia. Assim, cada hospital da Fundação terá um serviço de helicóptero permanente.

Sempre pensei que a palavra Universidade significava partilha de sabedoria Universal, mas perante o comportamento de alguns pseudo-sábios, interrogo-me sobre os resultados de muitas das nossas Universidades que, em vez de conseguirem formar talentos Missionários, formaram muitas vezes mentes egoístas que não aceitam ou não sabem servir. Para que fique claro, o meu conceito da Universidade é um centro de partilha entre alunos e professores, em que ambos têm a obrigação de dar o melhor de si, num ambiente que deveria ser saudavelmente provocatório para que mesmo as perguntas descabidas encontrassem respostas certas.

No ambiente em que hoje vive o sistema de ensino, admito não entender porque se fala tanto de falta de respeito e de ordem, mas provavelmente uma das razões é porque os valores Morais e Cívicos têm sido separados, quando só em conjunto poderão dar o seu verdadeiro rendimento.

Estou profundamente convicto que, se moralizarmos o ensino e tivermos professores por vocação, a autoridade e o respeito estão de volta, porque a juventude precisa e merece mais e melhor.

Teimo em acreditar que a juventude pode vencer todos os desafios, porque tem força e capacidade, mas para que não comecem do zero, temos que lhe deixar uma boa herança, passar o nosso testemunho e oferecer-lhe o nosso apoio.

Há quem atribua muitas virtudes ao grande visionário e filósofo Platão, mas quando interrogado pela multidão que queria saber como seria o futuro do Mundo, exclamou, dizendo que não havia muito a esperar do mundo de amanhã com a juventude de hoje.
Subentendia que a juventude não prestava e por isso o Mundo estava perdido, mas estava enganado! O mundo continuou por mais de 2000 anos, com muitos avanços, graças a Deus e ao entusiasmo e capacidade da juventude que ele criticou.

Sempre acreditei que a palavra Universidade significava partilha do conhecimento Universal, mas perante o comportamento de alguns pseudo-sábios e de algumas Universidades interrogo-me, porque em vez de se empenharem a formar talentos a partir de bases de ética e Moral, muitas vezes formam mentes egocêntricas e egoístas, salvo algumas excepções.

É certo que em tempo de crise, nota-se muito mais a falta de talentos extraordinários, mas no meu entender precisamos é de grandes Missionários talentosos, capazes de agregar Conhecimento, Amor e Respeito e coragem para agir, envolvendo as massas para que ninguém fique fora das boas oportunidades.

Para que fique claro, o meu conceito da Universidade deve ser um centro de partilha entre alunos e professores, em que ambos têm a obrigação de dar o melhor de si, num ambiente respeitosamente provocatório para que, mesmo as perguntas descabidas encontrem respostas certas.

Lamentavelmente, assistimos a um crescimento de falta de educação nas famílias, que também faz crescer a desobediência pública e complica o ensino primário, que por sua vez prejudica o ensino superior.

Nestas circunstâncias, considero que só poderemos recuperar a situação, se formos capazes de investir na educação infantil, com redes de creches a nível Nacional, de forma a preencher as lacunas das famílias que não conseguem educar os seus filhos, porque não querem, não podem ou simplesmente não sabem.
Tal, muitas vezes deve-se à falta de herança educativa equilibrada, que no meu entender deve aliar o sentido Cívico, Moral e Espiritual, porque só em conjunto estes valores podem ser estruturantes para a nossa sociedade.

Estou profundamente convicto, que se moralizarmos o ensino e tivermos professores por vocação, a autoridade e o respeito estarão rapidamente de volta, porque ao contrário de Platão, eu acredito na juventude!